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sexta-feira, junho 30, 2006

Cartoons sobre Matemática

Coisas da Matemática

A Matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria. Aí vai uma delas... Pega numa calculadora porque não dá para fazer de cabeça...

1- Digita os 3 primeiros algarismos do teu telemóvel (não vale o indicativo 91,96,93...);
2- multiplica por 80.
3- soma 1.
4- multiplica por 250.
5- soma com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone.
6- soma com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo.
7- subtrai 250.
8- divide por 2.


Reconheces o resultado???????

Humor Matemático

Na aula antes do teste, o Professor disse aos alunos: "Os exercícos do teste serão parecidos aos das aulas - apenas os números serão diferentes, não todos... por exemplo, o pi continuará a ser 3,141592..."

segunda-feira, junho 26, 2006

Ilusões de Óptica


Um vaso ou duas faces?

Charada de Einstein

No final do século passado, Einstein propôs um problema que, segundo ele, 98% (!) das pessoas não seriam capazes de resolver.
Há cinco casas de diferentes cores. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade. Os cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm diferentes animais de estimação. A questão é quem tem um peixe?

1. O inglês vive na casa vermelha.
2. O sueco tem cachorros.
3. O Dinamarquês bebe chá.
4. A casa verde fica à esquerda da casa branca.
5. O dono da casa verde bebe café.
6. O homem que fuma Pau Mali cria pássaros.
7. O dono da casa amarela fuma Dunhill.
8. O dono da casa do centro bebe leite.
9. O norueguês vive na primeira casa.
10. O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem gatos.
11. O homem que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.
12. O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja.
13. O alemão fuma Prince.
14. O norueguês vive ao lado da casa azul.
15. O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água.

Fonte: Revista "Super Interessante" de Maio 2001

Se quiseres que te envie dicas ou a solução, deixa o teu mail... Mas não desistas! Tenta fazer parte dos 2% de pessoas capazes de o resolver. Boa sorte!

Cartoons sobre Matemática

Resolução de Equações

Uma equação é fogo para se resolver
é igualdade difícil e de grande porte
é necessário saber todas as regras
e ter até uma boa dose de sorte.

A primeira coisa a ter em conta
quando se olha uma equação
é ver se tem parênteses,
é que umas têm outras não.

Se tiver, é por ai que tudo deve começar.
Sinal "+" antes: fica tudo igual.
Mas tudo o que vem a seguir se deve trocar
se antes do parênteses o "-" for o sinal.

A seguir...alerta com os denominadores!
Todos têm que ter o mesmo para se poder avançar.
Os sinais negativos antes de fracções
são degraus onde podem tropeçar.

É preciso não esquecer nenhum sinal
e estar atento ao coeficiente maroto
e se um termo não interessa de um lado
muda-se o sinal e passa-se para o outro.

Quando a incógnita estiver sozinha
podemos então dar a tarefa por finda. E então,
sem nunca esquecer o que foi feito
escreve-se o conjunto solução.

Autor Desconhecido

A Tragédia da Matemática

Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por uma incógnita. Ele, o quociente, produto de notável família de importantíssimos polinómios. Ela, uma simples incógnita, de mesquinha equação literal. Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor não tem limites e vai do mais infinito ao menos infinito. Apaixonado, o quociente olhou-a do vértice à base, sob todos os ângulos, agudos e obtusos. Era linda, uma figura ímpar e punha-se em evidência: olhar rombóide (=rombo - losango), boca trapezóide, seios esféricos num corpo cilíndrico de linhas sinoidais (=curvas).
- Quem és tu? - perguntou o quociente com olhar radical.
- Sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos. Mas pode chamar-me de hipotenusa - respondeu ela com uma expressão algébrica de quem ama.
Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor do momento e da paixão, rectas e curvas nos jardins da quarta dimensão. Ele amava-a e a recíproca era verdadeira. Adoravam-se nas mesmas razões e proporções no intervalo aberto da vida.
Três quadrantes depois, resolveram casar. Traçaram planos para o futuro e todos desejaram felicidade integral. Os padrinhos foram o vector e a bissectriz. Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão geométrica. Quando ela estava nas suas coordenadas positivas, tiveram um par: o menino, em homenagem ao padrinho, chamaram de versor; a menina, uma linda abcissa. Ela sofreu duas operações.
Eram felizes até que, um dia, tudo se tornou uma constante. Foi aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O máximo divisor comum, um frequentador de círculos viciosos. O mínimo que o máximo ofereceu foi uma grandeza absoluta. Ela sentiu-se imprópria, mas amava o máximo. Sabedor desta regra de três, o quociente chamou-a de fracção ordinária. Sentindo-se um denominador comum, resolveu aplicar a solução trivial: um ponto de descontinuidade na vida deles. Quando os dois amantes estavam em colóquio, ele em termos menores e ela de combinação linear, chegou o quociente e num giro determinante disparou o seu 45.
Ela foi para o espaço imaginário e ele foi parar num intervalo fechado, onde a luz solar se via através de pequenas malhas quadráticas.
Autor Desconhecido

Matemática & Poesia

Descartes colocou tudo nos eixos,
Cupido enviou os vectores,
E no quadriculado, de mãos dadas,
Ficaram a Geometria e a Álgebra.

O mar para atravessar,
O Universo para descobrir,
As pirâmides para medir.
Tudo existia, menos a Trigonometria.
Construíram-se triângulos,
Mediram-se ângulos,
Fizeram-se cálculos e
Quem sonharia que à Lua se iria?

Flor, fruto, flor, fruto, flor...
Sucessão da natureza.
Dois, quatro, seis, oito...
Sucessão de Matemática.
Quem gosta de Matemática
Tem de gostar da Natureza.
Quem gosta da Natureza
Aprenderá a gostar da Matemática.

O chá arrefece com o tempo,
As plantas florescem com o tempo,
A Matemática aprende-se com o tempo,
A vida vive-se com o tempo.
O que é que não é função do tempo?

Com um duplo cone e um serrote
Apolónio mostrou ao mundo
Elipses, hipérboles e parábolas.
Eram formas tão perfeitas,
Que na Matemática
Já tinham uma equação.
A sua beleza e harmonia
Levaram-nos do plano para o espaço
E também de Apolónio ao nosso dia-a-dia.

Quanto tempo gastou Arquimedes
Para desenhar rectângulos e rectângulos
Cada vez de menor base,
Até chegar à área de uma curva?
Arquimedes, Arquimedes,
Que paciência a tua.
Mas mostraste ao mundo
Que a Matemática ensina
Não a dizer: não sei
Mas a dizer: ainda não sei.

Trigonometria, Álgebra e Geometria,
Tudo junto para complicar.
Mas as relações são tão interessantes
Que até dá gosto estudar.

Matemática, Matemática
Para que serves tu?
Para dar força e autoconfiança
A quem te consegue tratar por tu.

Autor Desconhecido

Matemática & Poesia

"Um matemático que não é também um pouco poeta nunca será um matemático completo."
K. Weierstrass

Matemática & Inteligência

"Um bom ensino da Matemática forma melhores hábitos de pensamento e habilita o indivíduo a usar melhor a sua inteligência"

Irene Albuquerque

domingo, junho 25, 2006

A Matemática segundo Jobim



Pra quê dividir sem raciocinar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você

Por uma fracção infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal

Quando dois meios se encontram
desaparece a fracção
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão

Prá finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,
Eu estou perdidamente apaixonado por você.

António Carlos Jobim/Marini Pinto (1958)